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Surfe Noturno para fugir do “Crowd”

Neste Domingo passado, 07/05, o Jornal do Commercio publicou matéria dos jornalistas Jared Whitlock e Donald Miralle do New York Times em que eles estimam que o número de surfistas em todo o mundo já soma 35 milhões de surfistas espalhados pelo mundo, e o surfe noturno aparece como solução para fugir do “crowd”

Nigro Surfe Noturno
Pranchas iluminadas com LED em Maracaípe. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O surfe não é o mesmo na escuridão. A visibilidade é apenas um dos perigos. Os tubarões também caçam à noite, e os surfistas não podem contar com o salvamento dos salva-vidas quando eles estão por perto. Mas, no entanto, após o pôr do sol, seja em Recife, Maracaípe ,Califórnia, Sydney ou João Pessoa vários surfistas profissionais e amadores já experimentaram essa sensação. Então Por que surfar à noite? Pela aventura, pelo inusitado e principalmente para fugir do “Crowd”( Multidão).

Neste Domingo passado, 07/05, o Jornal do Commercio publicou matéria dos jornalistas Jared Whitlock e Donald Miralle do New York Times  em que eles estimam que o número de surfistas em todo o mundo já soma 35 milhões de surfistas espalhados pelo mundo.

jc surf noturno

O surfe noturno não é novidade. Um artigo de 1909 descreve no Havai um carnaval anual na beira-mar de Waikiki, onde surfistas surfavam com lâmpadas de acetileno.

Hoje, os surfistas noturnos usam bastões de luz para serem visualizados na água. E nos últimos anos, alguns surfistas estão usando as luzes de LED.

Lembro que no fim da década de 1980 em João Pessoa era realizado campeonatos noturnos na praia do Macaco, hoje conhecido como Intermares, com refletores direcionados para a arrebentação.

Em Recife, a mesma época, refletores instalados na Orla de Boa Viagem, serviam com iluminação para a prática do surfe nos locais que o mar chegavam mais perto do calçadão.

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Halley Batista experimentando novas sensações. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

A prancha é fabricada pela Pukas, que patrocina o brasileiro Gabriel Medina, o maior destaque do surfe brasileiro na atualidade. A luz emitida por ela atrai os peixes para perto. “A primeira vez foi assustadora, mas só chegaram peixes pequenos. Graças a Deus que Maracaípe ainda é um berçário marinho, um paraíso”, brincou Halley

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