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Mar brabo no Hurley Pro Sunset Beach no Havaí

Ondas de 10-15 pés abrem a segunda etapa do WSL Tour 2022 com sete brasileiros disputando a classificação para as oitavas de final

John John Florence. Foto: Brent Bielmann/WSL

O Hurley Pro Sunset Beach apresentado por Shiseido abriu a segunda etapa do World Surf League Championship Tour 2022 em condições desafiadoras, com ondas de 10-15 pés e séries maiores bombando o dia todo na terça-feira no Havaí. Dos oito brasileiros, Jadson André foi o único a estrear com vitória e Caio Ibelli ganhou a bateria entre líderes do ranking na repescagem. Nela, Miguel Pupo perdeu para o havaiano Seth Moniz a disputa pela última vaga para a terceira fase. As previsões indicam que Sunset Beach vai continuar com mar pesado e altas ondas hoje e a primeira chamada do dia será às 7h30 no Havaí, 14h30 no Brasil

Jadson tinha sido o único brasileiro a não passar nenhuma bateria no Billabong Pro Pipeline. Agora, foi o único a estrear com vitória no mar pesado de Sunset Beach.  O potiguar foi o segundo a se apresentar na terça-feira. Semifinalista em Pipeline, Caio Ibelli já tinha sido mandado para a repescagem na segunda bateria, pelo peruano Lucca Mesinas e pelo japonês Kanoa Igarashi, que fez o maior placar do dia, 15,33 pontos. Jadson André competiu muito bem, foi certeiro na escolha das ondas e só surfou as duas que são computadas. Sem errar nada, mostrou atitude atacando forte os pontos mais críticos das ondas com seu backside, para somar notas 6,50 e 6,00. Por 11,50 pontos, superou os 9,10 do norte-americano Conner Coffin e os 7,90 do australiano Jordan Lawler, depois eliminado na repescagem.

Deivid Silva . Foto: Tony Heff/WSL

“Passei um sufoco na bateria, que foi bem difícil porque o mar está pesado”, disse Jadson André. “Mas, eu sabia que a única coisa a fazer era ir lá, se posicionar bem e pegar duas ondas boas. Eu só surfei duas e era isso o que precisava, então estou feliz por poder mostrar o meu surfe com essa prancha do Tokoro, que tenho uns 4 anos já. Tudo aqui é sintonia, manter a calma, respirar e estou feliz por, finalmente, surfar uma bateria boa esse ano, com uma boa estratégia, fazendo o que eu precisava fazer”.  

Curiosamente, a terça-feira em Sunset Beach inverteu o resultado de Pipeline. Um dos últimos colocados, Jadson André, foi o único brasileiro a   começar com vitória, enquanto os melhores nos tubos de Pipeline ficaram em último nas suas primeiras baterias no Hurley Pro. Kelly Slater entrou na terceira bateria, pela primeira vez vestindo a lycra amarela de número 1 do ranking, implantada pela World Surf League em 2014. Era a primeira vez que ele liderava o ranking numa etapa, desde então.   Slater tem outro tabu em uma das poucas praias no mundo onde nunca conseguiu uma vitória, Sunset Beach, que está voltando a sediar uma etapa do WSL Championship Tour após quase duas décadas. A última foi em 2003 e depois virou palco do encerramento do WSL Qualifying Series. Era a primeira bateria do Kelly com 50 anos de idade, completados na sexta-feira passada. E ele não foi bem, só conseguindo surfar duas ondas na casa dos 4 pontos. O havaiano Barron Mamiya venceu por 11,40 pontos, o australiano Callum Robson ficou em segundo com 9,83 e Slater terminou em último com 8,94.   Mas, o maior ídolo do esporte aproveitou a segunda chance de classificação na primeira bateria eliminatória do Hurley Pro Sunset Beach apresentado por Shiseido. Foi no sufoco. Kelly largou na frente com notas 6,67 e 6,33 nas primeiras ondas que surfou, porém não conseguiu nada melhor depois. O sul-africano Matthew McGillivray estava em último e saltou para o primeiro lugar com 5,90 e 7,67 em duas ondas seguidas. No final, o havaiano Koa Smith conseguiu um 7,10 e quase eliminou Slater na onda que surfou nos últimos segundos. Ele precisava de 5,90 e a nota saiu 5,67, terminando em terceiro com 12,77 pontos, contra 13,00 do Slater e 13,57 do sul-africano.

Kelly Slater. Foto: Tony Heff/WSL

Curiosamente, a terça-feira em Sunset Beach inverteu o resultado de Pipeline. Um dos últimos colocados, Jadson André, foi o único brasileiro a   começar com vitória, enquanto os melhores nos tubos de Pipeline ficaram em último nas suas primeiras baterias no Hurley Pro. Kelly Slater entrou na terceira bateria, pela primeira vez vestindo a lycra amarela de número 1 do ranking, implantada pela World Surf League em 2014. Era a primeira vez que ele liderava o ranking numa etapa, desde então.   Slater tem outro tabu em uma das poucas praias no mundo onde nunca conseguiu uma vitória, Sunset Beach, que está voltando a sediar uma etapa do WSL Championship Tour após quase duas décadas. A última foi em 2003 e depois virou palco do encerramento do WSL Qualifying Series. Era a primeira bateria do Kelly com 50 anos de idade, completados na sexta-feira passada. E ele não foi bem, só conseguindo surfar duas ondas na casa dos 4 pontos. O havaiano Barron Mamiya venceu por 11,40 pontos, o australiano Callum Robson ficou em segundo com 9,83 e Slater terminou em último com 8,94.   Mas, o maior ídolo do esporte aproveitou a segunda chance de classificação na primeira bateria eliminatória do Hurley Pro Sunset Beach apresentado por Shiseido. Foi no sufoco. Kelly largou na frente com notas 6,67 e 6,33 nas primeiras ondas que surfou, porém não conseguiu nada melhor depois. O sul-africano Matthew McGillivray estava em último e saltou para o primeiro lugar com 5,90 e 7,67 em duas ondas seguidas. No final, o havaiano Koa Smith conseguiu um 7,10 e quase eliminou Slater na onda que surfou nos últimos segundos. Ele precisava de 5,90 e a nota saiu 5,67, terminando em terceiro com 12,77 pontos, contra 13,00 do Slater e 13,57 do sul-africano.   Depois do campeão do Billabong Pro Pipeline, o vice-campeão Seth Moniz também caiu para a repescagem na décima bateria, perdendo para os   californianos Kolohe Andino e Nat Young. Na 11.a, o outro semifinalista do Brasil em Pipeline ficou igualmente em último contra o americano Jake Marshall e o australiano Jack Robinson. Miguel Pupo e Caio Ibelli, que começaram a temporada 2022 dividindo o terceiro lugar no ranking, acabaram escalados juntos com o vice-líder, Seth Moniz, para disputar as duas últimas vagas para a terceira fase na repescagem. O mar continuava desafiador, com séries enormes de ondas que entravam fechando tudo em Sunset Beach. Novamente, Miguel Pupo não conseguiu mostrar o seu surfe nas condições extremas da terça-feira. Ao contrário, Caio Ibelli começou bem a bateria com nota 5,33 e surfou uma ainda melhor que valeu 5,37, para liderar todo o confronto com os 10,70 pontos que totalizou. Seth Moniz também tinha um 5,33 e na última onda conseguiu 3,93 para superar Miguel Pupo por 9,26 a 6,83 pontos. Essa foi a única baixa do Brasil.  

Italo Ferreira . Foto: Brent Bielmann/WSL

Dos oito surfistas da “seleção brasileira”, seis passaram direto para a terceira fase do Hurley Pro Sunset Beach. Após a única vitória de Jadson André, o campeão mundial de 2019 e campeão olímpico, Italo Ferreira, encarou dois havaianos mais acostumados a surfar em Sunset grande na bateria seguinte. Ele começou bem, atacando forte de backside para largar na frente com nota 6,00. Billy Kemper passou a frente com 5,53 e 4,33, até Italo somar um 5,67 para supera-lo por 11,67 a 9,86 pontos. A vitória foi de Ezekiel Lau, tetracampeão em etapas do QS em Sunset Beach, que atingiu 12,43 pontos com 5,70 e 6,73.  

Mais dois brasileiros estreariam no confronto seguinte, porém o havaiano Kai Lenny não compareceu por estar adoentado. Então, Filipe Toledo e João Chianca se classificaram automaticamente para a terceira fase, sem precisar entrar no mar. O próximo brasileiro a competir foi Samuel Pupo na sétima bateria, que surfou bem uma onda que valeu 5,83. O havaiano Imaikalani Devault também recebeu um 5,83 e na seguinte recebeu a maior nota do dia – 8,93 – com uma série de manobras de alto risco numa onda enorme. Os dois estreantes na elite mandaram para a repescagem o número 5 do CT 2021, Morgan Cibilic.   Assim como Samuel Pupo, Deivid Silva também passou direto para a terceira fase em segundo lugar na sua bateria, vencida por outro novato no CT 2022, o australiano Jackson Baker. Eles deixaram mais um cabeça de chave em último lugar, o norte-americano Griffin Colapinto. Depois do Deivid, Miguel Pupo fechou a participação brasileira na primeira fase, sendo superado pelo australiano Jack Robinson em outra vitória de um estreante na elite, o norte-americano Jake Marshall.  

Hurley Pro Sunset Beach . Foto: Brent Bielmann/WSL
         

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