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Em mais um resultado polêmico brasileiros não conseguem vencer etapa da WSL

dessa sexta-feira,17/06, ficou reservada para as críticas, vinda pelas redes sociais, as baixas notas recebidas pelos brasileiros Gabriel Medina e Filipe Toledo nas baterias finais do El Salvador Pro, a sétima etapa do circuito mundial da WSL. Entre elas a pequena diferença de 0.57 pts da melhor onda de Filipinho na final quando comparada a melhor do americano Griffin Colapinto, onde o grau de dificuldade mostrado na performance de Toledo foi bastante superior à do americano. Ítalo Ferreira também vem reclamando de suas notas estarem sendo julgadas baixas. Fato que já vem se repetindo nos últimos eventos.

Filipe Toledo . Foto: Pat Nolan/World Surf League

Com o vice-campeonato do El Salvador Pro, a sétima etapa do circuito mundial da WSL , conquistado hoje, 17/06, Filipe Toledo mantem a liderança no circuito e chega na próxima etapa, o Rio Pro em Saquarema, vestindo a cobiçada lycra Amarela junto com a havaiana Carissa Moore.

Com a vitória em Punta Roca, El Salvador na Amarica Central, Stephane Gilmore quebrou seu próprio recorde de vitórias no Championchip Tour chegando a trigésima terceira. Ela e o campeão de Etapa Griffin já figuram entre os TOP 5 que poderiam participar da última etapa do circuito que definira o campeão da temporada.

Stephanie Gilmore . Foto:Thiago Diz/World Surf League

Para conquistar sua 33ª vitória no CT, Gilmore derrotou Lakey Peterson (EUA) na final, Caroline Marks (EUA) nas semifinais e Isabella Nichols (AUS) nas quartas de final. A sete vezes campeã mundial mostrou um surf incrível durante todo o evento e aproveitou sua afinidade por point breaks à direita. Gilmore agora sobe de sétimo para terceiro lugar no ranking decolando sua campanha pelo oitavo título mundial.

“Muchas gracias, El Salvador, isso é incrível”, disse Gilmore. “Depois que passei por Caroline (Marks), fiquei superconfiante e sabia que poderia fazer isso. Lakey (Peterson) é um surfista incrível, então eu sabia que seria uma final difícil. Eu amo fazer isso. Eu amo vencer, amo fazer esse esporte. Podemos viajar e surfar ondas divertidas. Isso é pura vida. Eu adoraria ganhar outro título mundial, mas é um longo caminho. Há muito mais competição a ser surfada e muito trabalho duro a fazer, mas esta é uma experiência incrível e estou muito feliz por estar aqui.”

Stephanie Gilmore. Foto: Thiago Diz/World Surf League

Na final, a paciência de Gilmore fez a diferença. Peterson conseguiu a primeira pontuação de substância com 6,67 (de 10 possíveis). Gilmore, em seguida, surfou um 7,33 dentro da marca dos dez minutos. Precisando apenas fazer um 4,00 de Peterson, Gilmore fechou em 5,67 nos minutos finais da final para conquistar a vitória.

Sobre sua vitória Colapinto falou: “É tão louco. Fiquei tão perplexo quando vi que estávamos empatados. Eu só estava pensando que não podia terminar assim. Naquele 9.57 pensei que era o Filipe fazendo seu surfe típico. Esta final foi melhor do que a de Portugal, então estou apenas curtindo. ”

Filipe Toledo. Foto: Thiago Diz/World Surf League

A final masculina em Punta Roca foi disputada do início ao fim com uma batalha com notas muito próximas entre Colapinto e Toledo. Toledo aplicou pressão logo de cara com uma nota quase perfeita 9,57 antes de Colapinto responder com um surfe de borda e receber um 9,00, para alguns uma nota muito alta comparada com a performance aérea de Toledo. A batalha das pontuações de backup então se desenrolou quando Toledo conquistou sólidos 6,43, enquanto Colapinto respondeu novamente com 7,00 para empatar, com a vantagem para Toledo por sua pontuação mais alta em uma única onda. Mas, faltando três minutos para o final, Colapinto surfou uma onda em baixo da prioridade de Filipe e ganhou um 8,00 sacramentando sua segunda vitória no CT da carreira.

Colaptino está com o coração voltado para as finais da Rip Curl WSL em sua cidade natal, San Clemente, onde ficou de fora por um lugar no ano passado. Agora com esta vitória, o jovem de 23 anos salta para o terceiro lugar do mundo e vem ao  Oi Rio Pro em Saquarema, no Brasil, tentando manter seu lugar no TOP 5.

Griffin Colapinto . Foto: Thiago Diz/World Surf League

Toledo manterá a camisa amarela e o primeiro lugar no Ranking Mundial vindo para o próximo evento, onde ele é Tricampeão do Oi Rio Pro een trará como favorito e a torcida brasileira, sem dúvida, estará torcendo por ele durante toda a competição. “Obrigado por todo o apoio e amor aqui”, disse Toledo. “Eu me sinto ótimo. Sinto-me honrado por estar na posição em que estou. Foi um ano muito divertido e é bom voltar ao Brasil e recarregar as baterias e tentar vencer novamente. Há muito trabalho a fazer, mas até agora tudo bem. Estou muito feliz por estar aqui e obrigado à minha família, feliz aniversário, mãe, e obrigado à minha equipe por me apoiar.”

Filipe Toledo vs Griffin Colapinto | Surf City El Salvador Pro – Final Full Heat Replay

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