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Time brasileiro do Surf Adaptado esta formado

Na entrega da premiação aos campeões do CBSURF Maracaipe Surf Adaptado, evento inédito no Brasil válido como seletiva para o mundial de Surf Adaptado da ISA que acontecerá de 4 a 11 de dezembro em Pismo na Califórnia, junto com a notícia da classificação para o mundial a surpresa foi a entrega dos uniformes oficiais do time brasileiro de parasurfe.

Felipe Kizu. Foto: Damangar/ CBSurf

Válido como seletiva para o mundial de Surf Adaptado da ISA, O CBSURF Maracaipe Surf Adaptado 2022 reuniu os maiores nomes do surfe adaptado Brasil e do mundo para definir o time que representará nossa nação ainda este ano no mundial do ISA na Califórnia.

Felipe Kizu, Figue Diel, Roberto Pino e Otavio Pino dominaram as ondas de Maracaipe com muita tranquilidade. Com exceção de Otávio Pino que é filho de Roberto Pino, todos têm experiência com conquistas internacionais em suas respectivas categorias.

Independentemente de quem conquistou as vagas, todos foram campeões pelas lições que nos deram sobre amor à vida e sobre como o surfe é mesmo uma ferramenta transformadora para o corpo, a mente e o espírito. 

Foto: Damangar/ CBSurf

Na entrega da premiação aos campeões do CBSURF Maracaipe Surf Adaptado, evento inédito no Brasil válido como seletiva para o mundial de Surf Adaptado da ISA que acontecerá de 4 a 11 de dezembro em Pismo na Califórnia, junto com a notícia da classificação para o mundial a surpresa foi a entrega dos uniformes oficiais do time brasileiro de para surfe.

A equipe brasileira está formada com:

PS- Knee masculino: Francisco Sampaio

Prone 1 Masculino: Marçal da Costa

Prone 2 Feminino: Monique Oliveira

Prone 2 Mascilino: Davi Teixeira

S1 Feminino: Tiana Dantas

S1 Masculino: Roberto Pino

S2 Feminino: Malu Mendes

S2 Masculino: Rafael Luerdes

S3 Masculino: Alcino Neto

Sit Masculino: Felipe Kizu

VI1 Masculino: Figue Diel

VI2 Masculino: Miguel Flávio

Davizinho Radical. Foto: Damangar/ CBSurf

No fim do evento Michel Eric da ONG Rodas da Liberdade que é tetraplégico devido a um acidente, disse não poder sair do evento sem ter a experiência de surfar mais uma vez. Foi mobilizada toda uma equipe especializada para realizar o sonho de Michel em surfar mais uma vez.

Michael Eric. Foto: Damangar/ CBSurf

A estrutura montada na praia do litoral sul de Pernambuco impressionou. Uma construção em 5 módulos feita de aço e vidro, revestida com lonas estampadas em alusão ao evento, equipada com piso easyfloor, sinalizações em braile, rampas de acesso e esteiras de acesso a areia para cadeirantes. Tudo isso para abrigar público, atletas, voluntários, médicos, terapeutas e equipe com equipamentos de vídeo, fotografia, transmissão ao vivo, sistema de notas e replay instantâneo.

Entrega do livro de regras do Surf Adaptado em braile. Foto: Damangar/ CBSurf

A faculdade Uninassau montou um núcleo especial para vários tipos de terapias com o objetivo de atender os atletas antes e depois das competições. Sergio Murilo, diretor da entidade, explica que essas terapias servem tanto para a recuperação dos atletas depois da atividade física quanto para evitar lesões. Ele entregou o que sem dúvida é um dos documentos mais importantes da história do surfe: O manual de regras de competições do Surf Adaptado escrito em braile. Teco Padaratz recebeu este documento na presença de Carlos Burle, Ricardo Bocão, Geraldo Cavalcanti, Brigite Mayer entre outros.

“Perdoem-nos pelos anos em que a Confederação Brasileira de Surf negligenciou o Parasurf. Hoje, com este evento, me sinto uma pessoa completa, na missão que assumimos de engrandecer o surfe brasileiro como um todo”, comentou Teco Padaratz que assumiu a presidência da Confederação este ano.

Marçal da Costa. Foto: Damangar/ CBSurf

O trabalho de categorização dos atletas segundo suas deficiências físicas e suas potências é um destaque. Um trabalho feito atleta a atleta para que todos possam competir de forma justa desenvolvendo seus talentos ainda mais. “Passamos os últimos meses empenhados nessa missão que deu origem a um sistema de regras e a categorização que não se baseia apenas na deficiência do indivíduo, mas em toda a sua situação física. Orientados inicialmente pelas recomendações da ISA, analisamos cada exame médico e entrevistamos cada atleta. Foi um trabalho árduo como uma grande e talentosa equipe para abrir caminho onde antes não havia nada e criarmos algo que nunca existiu no Brasil”, Comentou Anderson Hertz Lessa ortopedista e traumatologista, um dos médicos responsáveis pelo CBSURF Maracaipe Surf Adaptado.

Foto: Damangar/ CBSurf

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